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Mostrando postagens de abril, 2009

3x Martha Medeiros - E meio assim estou eu hoje

"eu perguntava quantas foram e você falava sobre o tempo eu indagava quantas vezes e você acendia outro cigarro eu suplicava quantas mais e você não respondia pedia pra mudar de assunto pra que pudesse mentir sobre outra coisa." "não faz diferença se você vem amanhã ou não vem desisti de esperar por alguém cuja ausência me faz companhia." "tenho náuseas e nostalgia tomei uma aspirina e a febre não passou reli a tua carta e quase morri de dor." ________ Do livro Poesia reunida (1999) _______ Foto: Age of a rose by mirator

Cota de 100% para doidos

Gostei tanto deste post do Paulo Moreira Leite em seu blog (http://colunas.epoca.globo.com/paulomoreiraleite) que quis dividir com vocês: Cota de 100% para doidos Qui, 30/04/09 por Paulo Moreira Leite | categoria Geral Precisei ler duas vezes para acreditar: a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara acaba de aprovar um projeto que reserva 10% das vagas em instituições públicas de ensino médio e superior para deficientes físicos. Minha mãe passou os últimos de sua vida numa cadeira de rodas. Pude conhecer de perto as dificuldades dessa condição. Mas não é disso que estamos falando. Bernardo Mello Franco, de O Globo, fez a conta. Somando os 50% de vagas que o Senado pretende reservar para alunos de escolas públicas, em breve apenas 40% das vagas de nossas universidades públicas poderão ser disputadas por estudantes que não se enquadram em nenhuma das categorias anteriores. Aquilo que se chama de mérito, critério que envolve o premio aos mais preparados e mai

Marcando na pele

Tava lendo agora sobre alguns famosos que tatuaram nomes dos, agora, ex-amores. Eu sempre fui meio reticente quanto a isso de fazer tattoo homenageando namorado ou marido. E não vejo isso como qualquer atitude cética em relação a possibilidade do amor ser eterno, mas porque, normalmente, essas tatuagens são feitas no calor da paixão... e depois vem a necessidade de apagar aquele nome. Uma vez planejei com meu ex-namorado, com quem eu sonhava uma vida inteira em comum, uma tattoo. Ele modificou um desenho que eu tinha, os dois faríamos. O namoro terminou antes da tatuagem existir, mas eu sei que, mesmo sem o nome dele, aquele desenho na minha pele, me lembraria do motivo dela existir, me lembraria dele, e não me faria bem, pelo menos não, por exemplo, hoje. Por isso acho que a gente deveria tatuar nomes apenas daqueles amores que pra sempre, com certeza, estarão na nossa vida, como pais, ou filhos. Adoro também a idéia de tatuagens com pessoas amadas: a D. Zica, por exemplo, fez com a m

Vi: Gran Torino

Antes de mais nada, eu preciso dizer que AMO os trabalhos do Clint Eastwood depois de velho - ou seja, o que não é daquele tempo de bang-bang italiano e de Dirty Harry - e sinto ainda não ter visto Cartas de Iwo Jima e A conquista da honra , seus filmes sobre a II Guerra Mundial, cada um enfocando um lado dela - o estadunidense e o japonês. Mas este post é sobre Gran Torino , o filme mais recente do meu diretor/ator/produtor querido. A história é a seguinte: um senhor muito rabugento acaba de perder a esposa. O filme começa com ele no funeral, fazendo cara feia e, literalmente, rosnando pras pessoas que não estão vestidas segundo ele acha adequado - inclusive a neta teen - e depois, em casa, não sendo nada simpático com os filhos. Walt Kowalski, o personagem, trabalhou a vida inteira na FORD, lutou na Guerra da Coréia - no começo dos anos 50 - e parece detestar tudo e a todos: a família, o jovem padre que se aproxima dele a pedido da esposa recém-falecida, os vizinhos Hmong - uma

Li: Sheila Levine está morta e vivendo em Nova York

Mulher de trinta e poucos anos conta suas desventuras para encontrar um namorado, um emprego decente e ainda perder peso. Já leu esse livro antes?! Pois é, eu também. Mas, surpresa: este aqui é o precursor de todos os livros dos anos 90/2000 que abordam o assunto. Sim, sim, antes de Bridget Jones, de Becky Bloom, antes das heroínas de Marian Keys, Gail Parent apresentou, nos anos 70, Sheila Levine. Moça judia que, passando dos 30 anos, ainda solteira e fora dos padrões de beleza que considera "propícios" ao casório, resolve se suicidar. O livro é o longo bilhete de despedida de Sheila. Desses livros mais recentes, os únicos que consegui ler são os que contam a saga de Bridget Jones já que os outros sempre achei meio cópia dele - mas nem sei qual a ordem cronológica dessas obras. Na verdade, Sheila Levine é a precursora dessas personagens divertidas e com as quais muitas vezes nos identificamos. Muda-se o país, passam-se 30 anos, mas ainda é muito fácil encontrar mulheres qu

Vi: O paciente inglês

Aviso importantíssimo: esse filme não é recomendado para quem teve um coração recentemente partido! A recomendação não é original minha, é da minha irmã, que vetou o filme para uma prima nossa. Eu, na verdade, resolvi revê-lo em um final de semana em que chorava muito por um amor provavelmente perdido pra sempre - queria, masoquistamente, cutucar a ferida. O filme é de 1996 e eu tinha visto pela última vez no dia do casamento de um dos meus irmãos, depois que voltamos da festa, há 2 anos. Como qualquer obra - livro, filme... - eu sei que em cada momento o verei de uma forma diferente. Imagino que ele foi bem menos visto que Crepúsculo, então, deixa passar a sinopse breve: um homem é salvo, no deserto africano, de um avião em chamas. Anos mais tarde, o vemos sendo "entrevistado" por um oficial de guerra. Ele não lembra de muita coisa e, por não ter nome, é tido como inglês e chamado então de "o paciente inglês". Em flashbacks vamos conhecendo sua história de amor pa

Vi: Crepúsculo

Véspera de feriado... chego pra trabalhar às 17h e uma amiga conta que deixou o filme Crepúsculo no nosso pc. Depois de uns segundos de hesitação, resolvi vir o filme que gerou tantos comentários, foi o mais visto por semanas nos EUA e o tal do Robert Pattinson, tão festejado este ano. Bom, resumindo pra quem não leu o livro ou viu o filme: Bella Swan (Kristen Stewart) se muda do Arizona para o estado de Washington. Sai de uma ensolarada cidade no deserto, para uma praticamente cinzenta o ano inteiro, para morar com o pai, quando a mãe, recém-casada novamente, sai em viagem acompanhando o novo marido. Em Forks, seu novo lar, conhece Edward Cullen (Robert Pattinson), que faz parte de uma família meio esquisitinha e que todo mundo que vai assistir já sabe que são vampiros bonzinhos. Os dois se apaixonam mas algumas coisas, como todos devem imaginar, dificultam o amor entre um quase-morto e uma humana. Me surpreendi positivamente com o filme! A fotografia é muito bonita, a trilha sonora

Sexo e drogas

Caso 1 - Há algumas semanas, quando uma participante do BBB saiu do programa, foi divulgado um vídeo feito pelo celular do seu então noivo - e que depois virou marido - onde ela aparecia fazendo sexo oral nele. Foi um bafafá gigante e, curiosa, procurei o tal vídeo pra ver o que de tão incrível tinha ali. A resposta? NADA. Era um casal, com uma relação estável, em um momento gostoso de intimidade. Mas aí, li e ouvi de tudo à respeito disso. O que mais me surpreendeu foi um outro ex-BBB, desafeto da moça, dizer que ela posava de santinha, mas fazia isso. Não entendi o "fazia isso". Sexo oral? Que casal normal não o faz? E, caso não faça, acho que tem algum problema nessa relação. Ou ele se referia ao fato de terem filmado? Também não vejo nada demais. Quantas pessoas não filmam, não fotografam seus momentos mais íntimos? O problema é quando isso se torna público, através de um ex vingativo, cafajeste - no caso da moça em questão, o celular teria sido roubado depois da filmagem

Nada passa

Uma das músicas mais bonitas da MPB é aquela composta pelo Nelson Motta e cantada pelo Lulu Santos, que diz que na vida tudo passa, tudo sempre passarám como uma onda no mar. Linda. Mas é mentira. A garota está sofrendo o diabo porque brigou com o namorado e a mãe consola com a frase de sempre: vai passar. O garoto levou bomba no vestibular e o melhor amigo diz: na próxima vez você passa. Analisando superficialmente, é verdade, a dor, um dia, cessa. Mas não se iluda: ela não bateu as botas, está apenas cochilando. Tudo passa? Nada passa! É isso que ninguém tem coragem de nos dizer. A dor da perda, a dor de fracassar, a dor de não corresponder a uma expectativa, a dor de uma saudade, a dor de não saber como agir, de estar perdida, instável, de ter dúvidas na hora de fazer uma escolha, todas estas dores, que parecem pequenas para quem está de fora, nos acompanharão até o fim dos nossos dias. Elas não passam. Elas ficam. Elas aninham-se dentro da gente, o que não deve servir de motivo par

"Homem só serve pra uma coisa!"

Numa temporada que passei trabalhando em um Albergue da Juventude em Bruxelas, na Bélgica, conheci a Kristin, uma moça que trabalhava lá, casada com um homem lindo, que sempre repetia nas conversas femininas: "Homem só serve pra uma coisa: colocar o lixo pra fora!". Claaaaaro que ela brincava, até porque, bem sabemos todAs, homens servem pra um monte de coisas boas! E servem também pra um monte de coisas práticas, que parecem impossíveis de serem realizadas por nós mulheres. (Não vou me desculpar porque tenho HORROR de papo feminista! Eu sou à favor de todas as diferenças entre homens e mulheres e acho que são elas que nos tornam tão interessantes - boys and girls!) Mas então, morando sozinha - depois de, solteira, ter um pai que resolvia qualquer complicaçãozinha na casa, depois um irmão igualmente prendado e, finalmente, um ex-marido que tinha paciência de Jó e conseguia resolver tudo quanto é problema na casa - quando não consigo sintonizar canal nenhum na tevê, ou tenho d

"Foi assim, como ver o mar..."

Eu fiquei no estado de São Paulo do dia 23 ao dia 29 de março. Nos 4 últimos, na Praia Grande, na casa da Kátia, uma amiga muito querida. No caminho, descendo pela estrada mais linda que conheço no Brasil, fui pensando em um post do Servo da Gleba falando do mar e no meu comentário de que normalmente quem o tem pertinho de si, não percebe o tesouro que tem. E é isso que sempre percebo quando estou no litoral (o que, infelizmente, por morar a 700km das praias mais próximas, não acontece com muita frequência). Eu me esbaldei, não com muito cuidado, admito envergonhada, mas não tinha como! Primeiro que eu tinha poucos dias, já que no domingo, saí cedinho de lá rumando pro aeroporto em São Paulo, e segundo porque eu precisava do cheirinho do mar, precisava daquela brisa, precisava caminhar na praia, precisava da marquinha de biquini e queria até os olhos ardendo e a pele e os cabelos cheios da areinha que dificilmente sai depois que entramos na água deliciosamente salgada! Não acho que te

A-ha!

Minha ida a São Paulo na penúltima semana de março teve como motivo o show do A-ha lá na cidade (sorry amigos paulistanos, mas vocês sabiam disso... rsrs). Mas, curiosamente, minha "ficha só caiu" dois dias antes do show quando, vi uma entrevista deles no site Terra, já em solo brasileiro. Aí meu coração começou a disparar, comecei a entender que realmente, depois de 18 anos (caramba! outro susto ao lembrar do tempo!) voltaria a vê-los em um palco. Bom, utilizando meu mantra "tudo bem, valeu a pena!", vou dizer que o show foi M A R A V I L H O S O (e quem me perguntou dele no orkut só obteve essa palavra como resposta porque não tem outra pra descrevê-lo), mas me arrependi de, como planejado antes, não ter ido com mais antecedência e ficado mais perto do palco e, principalmente, não ter conhecido o pessoal da Lista do Yahoo Grupos com quem vinha combinando tudo. A banda estava inspirada e cantou umas músicas que duvido que quem não é fã conhecia. E aí, algo legal, n

Todo cambia

Minha mãe está indo embora pro Maranhão, para acompanhar meu pai em seu novo emprego, e como ganharão casa mobiliada lá, está se desfazendo de algumas coisas e emprestando outras - porque as quer de volta assim que retornar. "Ganhei" uma mesa pequena, de cozinha, o jogo de jantar da minha irmã - que ficará na casa da minha mãe, já tem seus móveis mas trocará alguns - uma tevê 29'', uma prateleira do escritório que sempre namorei, uma cômoda de madeira de lei e uma cristaleira linda que encontrei em uma loja de usados há alguns meses e avisei minha mãe, que sempre quis ter uma. Agora, quero mudar a cara de algumas peças - a mesa, a prateleira... Os sites que mais visito atualmente são os de customização de móveis, adicionei trocentos blogs relacionados ao assunto e estou empolgada. Mas, mesmo com minha empolgação, as dúvidas são muitas, até porque o mais complicado que já pintei foi uma prateleira de ferro e as artes mais próximas já feitas por mim foram as do tempo de

Amizade animal

Solka e Chant , dois bebês leopardos de apenas cinco semanas, fizeram amizade com uma figura inusitada: um filhote de orangotango, Rishi , de um ano de idade. O carinho entre os animais resulta em calorosos abraços, como esse aí da foto. Como é mais velho, Rishi acaba ensinando boas lições aos leopardinhos – que aprendem rápido, já que são considerados os felinos mais inteligentes da natureza. E não é apenas o pequeno orangotango que mima a dupla. “Os bebês leopardos são alimentados a cada quatro horas com uma fórmula especial feita com vitaminas, iogurte fresco e leite”, afirma Rajani Ferrante, uma das funcionárias de um instituto de preservação de espécies ameaçadas , em Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (clicando nas imagens, pode-se ampliá-las) Atualmente, esses leopardos africanos, que estão em perigo de extinção , pesam em torno de 900 gramas e medem pouco mais de 30 centímetros. Eles serão os embaixadores do centro, que luta pela sobrevivência de animais raros no mun